segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

O mar bobo

Outra redação minha :P Mas dessa vez não teve nenhuma proposta fiz por conta própria :) É sobre um cara que... não vou contar oque ele faz hehe :P Ok, espero que gostem :) bjs, tenham um bom dia queridos Fulanos.

O mar bobo

Em algum ano perdido da Idade Média, em algum lugar perdido no tempo, alguém escreveu essa história. Então, ela não é real? Eu não disse nada disso...

Noite, no meio do mar, em cima de uma canoa velha pertencente ao seu pai, Gilberto questionava-se se os rumores sobre lindas criaturas metade peixe metade humano eram verdade: se eram tão belas assim, mais cruéis do que qualquer outro homem ou, principalmente, se realmente existiam.
Porém havia uma coisa que o atraía mais do que a curiosidade - o fato de que, se presenciasse o nascimento ou a transformação de qualquer sereia, não seria mais encantado pela magia destas, e, se visse as duas ocasiões, poderia respirar na água mais tempo do que qualquer outro humano normal!
Todavia o jovem já estava impaciente, já se passara muito tempo desde que a canoa chegará ao “mar bobo”, região perto da praia de Leão onde as sereias costumavam atacar e somente “um bobo” se arriscaria a cruzar com uma delas.
Talvez toda aquela história de sereias, fosse nada mais e nada menos que “conversa de pescador”. Opa! Ouviu isso? Gilberto ajeitou as mãos calejadas com um pouco de medo e encarou a praia com seus olhos castanhos: vazia, totalmente vazia. O barulho só podia ter vindo do mar, o “mar bobo”, que não parecia mais tão bobo assim. Ele parecia assustador e mórbido, e quem era o bobo? Sem dúvida, Gilberto.
De repente, uma canção, uma magnífica canção e uma linda mulher estava nadando em direção ao barco. Ela estendeu sua delicada mão ao jovem que a apertou sem hesitar. Ela segurou o fino queixo de Gilberto com a outra mão para arrastá-lo á água. Mas ela não o fez, olhou profundamente nos olhos de Gilberto e simplesmente disse:
- Não posso, isso-isso é cruel, saia daqui rápido, as outras não terão piedade.
Gotas brotaram de seus olhos dourados e foram se espalhando sobre sua face branca. Ela ajeitou os fios de cabelo ruivo do homem, sorriu, e foi aproximando seus lábios cobertos de lágrimas perto dos de Gilberto para um beijo.
A mulher afastou-se, e mergulhou ao fundo dos mares, revelando parte de sua calda. Ele não tardou a começar o caminho de volta como pedira a sereia.
          Essa não! Outro canto! O coração de Gilberto começou a acelerar. Alguém pareceu ter pulado em cima da seria que estava cantando, pois está parou um pouco depois de um estrondo na água.
        - Fuja! – o mesmo alguém gritou e Gilberto obedeceu remando o mais rápido que podia.
        Ele aterrizou o barquinho e afundou os pés na areia, finalmente sã e salvo, grato por quem o ajudou e a sereia que o poupara, que ele desconfiava serem a mesma pessoa.






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